sábado, 31 de maio de 2014

Scyllix, a Cidade dos Guerreiros


Conforme anunciado, esta é uma postagem que comemora a marca de 300 seguidores da nossa página no Facebook. Falaremos de Scyllix, a terra natal de Kieran... que foi inspirada numa cidade conhecida por seus 300 valorosos guerreiros!

A Liga das Terras Férteis surgiu em meio a uma série de guerras em que as prósperas cidades do Sul de Athelgard enfrentaram exércitos do Oeste, do Norte e ainda do reino de Altamir (a única monarquia existente em Athelgard, da qual em breve falaremos). Para defender seus domínios de forma mais eficaz, Homens e Elfos entraram em acordo e criaram uma Liga que inclui todas as vilas e cidades da região, mas na qual, pela legislação vigente, cada uma das Onze Cidades Élficas se tornou responsável por um aspecto da administração, da economia e/ou do desenvolvimento científico e cultural das Terras Férteis, de acordo com sua vocação, história ou mesmo localização física.

De solo árido, topografia acidentada e na fronteira com o belicoso Oeste, Scyllix já era uma cidade bastante militarizada quando da criação da Liga e se tornou responsável pela defesa e pela formação de combatentes. A produção de suas fazendas é quase inteiramente comprada pelo exército, a indústria gira em torno do armamento e demais aparatos militares e os jovens do sexo masculino de ambas as raças devem frequentar a Escola de Guerra entre os 14 e os 17 anos, passando depois a fazer parte das tropas até os 21 (a maioridade plena nas Terras Férteis). Daí em frente, seguir carreira militar é opcional, mas pela tradição e pelas oportunidades é o que acontece com pelo menos dois terços dos rapazes.

O ajuste entre os costumes humanos e élficos determina que as mulheres possam fazer um treinamento opcional, mais leve e se juntar ao efetivo após atingir a maioridade, mas só algumas elfas escolhem seguir esse caminho. Já as diferenças físicas entre Elfos e Homens acabaram por criar uma cisão dentro da Escola de Guerra e nos próprios batalhões, que são divididos por raças; os meio-elfos (ou meio-humanos, como dizem os elfos muito razoavelmente) têm seus próprios alojamentos, batalhões e comandantes, mas alguns rapazes com uma pequena mescla de sangue élfico acabam ficando com os grupos humanos, como aconteceu com Kieran.

Vivendo em função da guerra, as pessoas em Scyllix tendem a ser francas, objetivas e às vezes ríspidas. Poucas se importam com luxo, mas muitas competem por reconhecimento ou honras militares. No interior da cidade amuralhada, as casas são pequenas, funcionais e raramente têm jardins, à exceção de algumas casas élficas. A maior dentre estas pertence aos antigos senhores da cidade, os membros da Casa Safira (a família do mago Hillias), mas uma outra Casa da nobreza élfica tem um ramo estabelecido em Scyllix: a Casa Âmbar, originária de Herrien, que compete com a Safira pelo poder.

As autoridades do Exército e da Escola de Guerra têm voz ativa no Conselho de Scyllix, que às vezes suplanta a dos Conselheiros civis. Os magos a serviço da cidade costumam ser muito valorizados, mas - para consternação da população - as energias envolvidas nas atividades guerreiras nunca são as melhores, por isso é difícil conseguir que algum mago se comprometa com o Exército em caráter permanente. A exceção é o Mestre das Águias, cargo que existe há várias décadas e que foi ocupado por Kieran durante alguns anos, em substituição a seu primeiro mestre, Mael, que conhecemos dos contos A Encruzilhada e O Anel do Escorpião.

A essa altura, claro, vocês já perceberam que a cidade a inspirar a criação de Scyllix foi Esparta. E quero agradecer aos 300 guerreiros e guerreiras que estão nos seguindo no Facebook. Espero que em breve alcancemos este número aqui no blog também; ainda temos muita história para contar!

Até a próxima!

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